quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Piadas retiradas do livro 'Desordem no tribunal'

Advogado: Qual é a data do seu aniversário?
Testemunha:
15 de Julho.
Advogado:
Que ano?
Testemunha:
Todos os anos.
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Advogado:
Essa doença, a miastenia gravis, afecta a sua memória?
Testemunha:
Sim.
Advogado:
E de que modo ela afecta a sua memória?
Testemunha:
Eu esqueço-me das coisas.
Advogado:
Esquece... Pode nos dar um exemplo de algo que você tenha esquecido?
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Advogado:
Que idade tem o seu filho?
Testemunha:
38 ou 35, não me lembro.
Advogado:
Há quanto tempo ele mora com você?
Testemunha:
Há 45 anos.
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Advogado:
Qual foi a primeira coisa que o seu marido disse quando acordou aquela manhã?
Testemunha:
Ele disse, 'Onde estou, Berta?
Advogado:
E por que é que se aborreceu?
Testemunha:
O meu nome é Célia.
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Advogado:
Diga-me, doutor... não é verdade que, ao morrer no sono, a pessoa só saberá que morreu na manhã seguinte?
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Advogado:
O seu filho mais novo, o de 20 anos...
Testemunha:
Sim.
Advogado:
Que idade é que ele tem?
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Advogado:
Sobre esta foto sua...o senhor estava presente quando ela foi tirada?
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Advogado:
Então, a data de concepção do seu bebé foi 8 de Agosto?
Testemunha:
Sim, foi.
Advogado:
E o que é que estava a fazer nesse dia?
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Advogado:
Ela tinha 3 filhos, certo?
Testemunha:
Certo.
Advogado:
Quantos meninos?
Testemunha:
Nenhum.
Advogado:
E quantas eram meninas?
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Advogado:
Sr. Marcos, por que acabou o seu primeiro casamento?
Testemunha:
Por morte do cônjuge.
Advogado:
E por morte de que cônjuge ele acabou?

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Advogado:
Poderia descrever o suspeito?
Testemunha:
Ele tinha estatura mediana e usava barba.
Advogado:
E era um homem ou uma mulher?
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Advogado:
Doutor, quantas autópsias já realizou em pessoas mortas?
Testemunha:
Todas as autópsias que fiz foram em pessoas mortas...
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Advogado:
Aqui no tribunal, para cada pergunta que eu lhe fizer, a sua resposta deve ser oral, está bem? Que escola frequenta?
Testemunha:
Oral..
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Advogado:
Doutor, o senhor lembra-se da hora em que começou a examinar o corpo da vítima?
Testemunha:
Sim, a autópsia começou às 20:30 h.
Advogado:
E o Sr.. Décio já estava morto a essa hora?
Testemunha:
Não... Ele estava sentado na maca, questionando-se por que razão eu estava a fazer-lhe aquela autópsia.
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Advogado:
O senhor está qualificado para nos fornecer uma amostra de urina?
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******* Esta é a melhor! ********



Advogado:
Doutor, antes de fazer a autópsia, o senhor verificou o pulso da vítima?
Testemunha:
Não.
Advogado:
O senhor verificou a pressão arterial?
Testemunha:
Não.
Advogado:
O senhor verificou a respiração?
Testemunha:
Não.
Advogado:
Então, é possível que a vítima estivesse viva quando a autópsia
começou?
Testemunha:
Não.
Advogado:
Como é que o senhor pode ter a certeza?
Testemunha:
Porque o cérebro do paciente estava num jarro sobre a mesa.
Advogado:
Mas ele poderia estar vivo mesmo assim?
Testemunha:
Sim, é possível que ele estivesse vivo e tirando o curso de
Direito em algum lugar!

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